Roteiro 7 dias: Recife, Porto de Galinhas e Olinda

Por Piña Blog & Neuton - novembro 30, 2016 - Local: Porto de Galinhas, Ipojuca - PE, Brazil

porto de galinhas
Missão: Nadar com os peixinhos nas piscinas naturais de Porto de Galinhas.
Caro viajante, bem vindo! Chegamos ao sexto post! Dessa vez o destino foi nosso querido nordeste - Pernambuco: Recife e Porto de Galinhas. Fizemos passeios incríveis, em uma semana. Viajamos com nossos amigos Liliam e Ígor. Confira!


 Epílogo: João Pessoa, Recife Antigo e Itamaracá.

Mais um post com "Epílogo"! Nós compramos a passagem para Recife em uma megapromoção do começo do ano junto com a Liliam e o Ígor (que já apareceram no post do Rapel do Buraco nas Araras, e a partir de agora chamaremos de L&I para evitar a fadiga rs.). Combinamos de ir a Porto de Galinhas, então como eles foram alguns dias antes aproveitaram para conhecer João Pessoa, um pouco do Recife Antigo e a Ilha de Itamaracá. Visitem os Instagram deles (links nas legendas abaixo) para ver belas fotos e também boas dicas!
Siga: http://instagram.com/liliambf
Siga: http://instagram.com/slumki
Spoiler Alert: Leia o post até o final, tem surpresa!

 Dia 1 (Qua): Instituto Ricardo Brennand e ida para Porto de Galinhas.

No meio da semana nós chegamos, por volta do horário do almoço. Mas em Recife não tem horário de verão, então é importante levar isso em conta. L&I haviam alugado um carro com a Hertz, um Chevrolet Prisma que nos atendeu muito bem. Eles nos buscaram no aeroporto e fomos almoçar, o plano era o Barchef - Mercado Gourmet, mas acabamos nos enganando com o horário de funcionamento :(. Então encontramos uma sugestão no TripAdvisor, o Parraxaxá, que é um restaurante com uma decoração bem legal, a comida é self service, até bem variado, mas não tem aquele frescor de comida feita na hora. De sobremesa, gostamos de um doce de caju em barra (lembra uma goiabada), pena que não compramos para levar!
Fachada do Parraxaxá.
De lá seguimos para o Instituto Ricardo Brennand, fica um pouco afastado, mas vale demais a visita! Que lugar incrível! É gigantesco e ocupa uma tarde toda para conhecer todas as galerias do colecionador. Cada canto é muito bem organizado, tiramos muitas fotos bacanas lá.


Essa é uma das espadas mais caras da coleção, toda cravejada de ouro e diamantes.

Busto de Ricardo Brennand
 
Adoramos o Instituto,  recomendadíssimo!

Já saímos de lá esgotados ao anoitecer (kkk) . Em Recife o sol se põe cedo. 17h20 (mas também nasce cedo, 5h). 
Era hora de partir para Porto de Galinhas. Não tem erro. A viagem é de aproximadamente 1h em uma estrada de pista dupla. Há um pedágio de R$6.60. 

Chegamos perto de 19h na Pousada Porto de Galinhas. Pousada simples, porém simpática, muito limpa, ótimo custo benefício. E com um gentil dono, o seu Antônio. Recomendamos a estadia para quem estiver de carro. Ela é um pouco afastada do centro da vila, que é onde ficam todos os restaurantes e comércio. 

Já instalados,  partimos para o centro. Na quarta ainda estava bem vazio (a partir de sexta era outra história). É bem charmoso o centro com suas famosas galinhas

 
O jantar foi no tradicional Peixe na Telha. À beira mar. Cometemos o erro de principiante de pedir um prato para 2 pessoas para cada casal. Veio muitíssima comida kkk. Gostamos, mas nada excepcional para jantar. Achamos que o perfil do Peixe na Telha é mais para almoço.



 Dia 2 (Qui) - Praia de Carneiros, Tirolesa em Santo Agostinho e Jantar Italiano. 

Acordamos cedinho para partir para Carneiros. Seria mais ou menos 1h de viagem. Nosso plano era pegar um passeio de Catamarã que saía as 10h. Ao chegarmos no ponto de encontro (Restaurante Bora Bora) descobrimos que seria preciso pagar 30 reais para deixar o carro, pagamento adiantado, em dinheiro. Nessa hora o Neuton descobre que esqueceu a carteira na pousada. E juntando os valores que nós tínhamos não daria para pagar o passeio de todos e esse estacionamento. Por sorte, nos avisaram que na cidade próxima (15min de distância) havia uma agência do Banco do Brasil. Obrigada saque móvel rs.

Chegamos na cidadezinha e como Murphy não brinca em serviço, o caixa estava em manutenção. Perguntamos pro gerente se tinha outra agência. Ele só riu e disse que todos os caixas da cidades vizinhas foram explodidos. Oo. OK. Aguardamos. Finalmente eles liberaram um caixa e conseguimos sair de lá quase 1h depois. Em cima da hora para sair no passeio das 10h.

Pagamos os infames 30 reais e chegamos para descobrir que o catamarã das 10h estava cheio. Ficaríamos para as 11h. E é aí que a gente descobre que há males que vem para o bem. Ao chegar na praia onde saem uns passeios. Fomos abordados por um guia que faz o passeio de lancha. E que levaria só nós 4. Exclusivo. E quase no mesmo valor do Catamarã. Resolvemos trocar. E foi a melhor coisa que fizemos.

Quando vimos o catamarã saindo, era um busão lotado kkk. Um forró na maior altura. Com aqueles animadores que ficam tirando sarro da galera. Nada contra rs. Mas não é muito nosso estilo.
O passeio de lancha foi uma delícia. O mar ali é tranquilo então não tem aquelas pancadas.
As paradas foram em (1, foto de cima) nas piscinas naturais de carneiros (não são tão bonitas quanto as de porto de galinhas mas vale a passada), (2, foto abaixo) uma mini ilha formada temporariamente pela maré baixa que cria um banco de areia no meio do mar, (3, veja o vídeo) o famoso banho de argila de carneiros e finalmente a ainda mais famosa capela de Carneiros (segunda foto abaixo).



Avistamos um pequeno siri na porta da igreja.


Como o pessoal tem bastante curiosidade sobre essa argila (é uma delícia!) A gente fez um mini-vídeo (o Neuton já pede desculpas por ter começado com a câmera em pé, estamos começando nos vídeos rs, se gostarem a gente continua kkk).



Ao final do passeio, acabamos almoçando no próprio restaurante, que monopoliza a área ali. Nada demais também. Até agora as refeições não foram o forte.

Ainda era cedo, umas 14h, então daria tempo de fazer nosso segundo passeio combinado, ir para a outra ponta, literalmente, o  Cabo de Santo Agostinho. Mais 1h30 de estrada para fazer a descida na tirolesa da praia de Calhetas.

Valeu a pena! Muito bom o passeio. A vista é muito bonita. Custa 25 reais por pessoa, por duas descidas.
L&Í conseguiram não ultrapassar o peso mínimo e desceram juntos, se tívessemos comido dois hambúrgueres a menos a gente também poderia ter ido juntos rs. Então fomos sozinhos e abaixo estão os vídeos das descidas.





Foi um longo dia, mas muito divertido. Voltamos para a pousada, já chegamos ao anoitecer, e o jantar foi no La Tratoria um restaurante italiano, muito charmoso. A comida estava uma delícia e o ambiente também é muito bem decorado. Recomendado!!


 Dia 3 (Sex) - Projeto Hippocampus,  Vôo de Paramotor e Jangada nos Mangues!

Chegou o dia da grande aventura da viagem! Mas primeiro... fomos conhecer o Projeto Hippocampus que é dedicado à preservação dos Cavalos Marinhos. Muito bacana conhecer o aquário com várias espécies desses animais fantásticos.




Agora sim,  não dava mais para adiar o Sérgio Voador (o responsável pelo passeio de paramotor) já tinha chegado para nos levar até a praia de Maracaípe para o vôo.

L&Í já tinham feito dois vôos de parapente e me asseguraram que era tranquilo. O Neuton já estava muito animado. Eu ainda falei pro Sergio que estava na dúvida. Ele disse que até uma senhora de 86 anos tinha voado e perguntou se não tinha mais emoção. Kkk. Aí não tive mais argumentos.

Mas quando vimos o equipamento dele tudo de ponta, na fibra de carbono, (ele disse que comprou em uma feira especializada na França) ficamos tranquilos. E o resultado foi um lindo passeio como você pode conferir nos vídeos abaixo.


Recomendamos muito o passeio com o Sérgio Voador, abaixo segue o instagram dele, ele até postou 2 fotos nossas :). Ele e a equipe são muito profissionais. E para quem está curioso com o $$, custa R$200,00 por pessoa. Por aproximadamente 10min de passeio. 


Felizes após encararmos a aventura!
O próximo destino era o Pontal de Maracaípe, onde faríamos o passeio de jangada nos mangues. Tivemos um pouco de dificuldade de achar o local,  o ponto do Waze estava errado (fica a dica de não confiar sempre cegamente no Waze rs).


Mas, finalmente chegamos (10 reais a menos de um flanelinha golpista, e depois de uma caminhada de 20 minutos, pois achávamos que não dava para chegar de carro aos restaurantes, dava e escaparíamos do flanela)  e vimos a jangada das Galinhas que era o ponto de referência que nos tinham indicado. Também vimos umas instalações de um show que teria na região, era o Natiruts. (Mais sobre o show depois).

Arriscamos um restaurante de praia da região. Já enjoados de peixe pedimos uma picanha. Também médio. Ainda não tínhamos dado sorte no almoço rs. 

Partimos para o Pontal de Maracaípe para fazer o passeio de Jangada nos mangues. Cada jangada cabe 6 pessoas, então fomos nós 4 e mais um casal. Demos sorte que nosso guia era muito simpático, e engraçado também. Ele parava sempre que achava algum animalzinho e nos divertimos bastante. Há também uma parada para nadar bem no pontal, mas a correnteza é forte e é cheio de algas e folhas (nos sentimos em uma sopa kkk).

  


Como o passeio terminou cedo, ainda deu para curtirmos o fim de tarde na praia do Pontal de Maracaípe. 




Voltamos para Porto de Galinhas e saímos para jantar. Jantamos no restaurante La Crêperie, que serve crepes muito bons e conta com uma decoração bem bacana.

 

 Dia 4 (Sáb) - Piscinas naturais e Passeio de Quadriciclo.

Como fizemos nosso dever de casa e estudamos a Tábua das Marés (os dias bons são aqueles que a altura está abaixo de 0,5). Então sabíamos que sábado seria um bom dia para ver os peixinhos. Essa dica é muito boa para qualquer passeio em piscinas naturais.  
Também vimos que era importante ir cedo, já que a maré mais baixa seria às 8:55.

Partimos então para a Vila e compramos os bilhetes para a jangada que nos levaria até as piscinas, fica muito perto, uns 50~80 metros. Um cara até tentou nos convencer a ir nadando mesmo, mas o melhor é ir no passeio credenciado, o de jangada. Como é uma área de proteção ambiental, tudo é controlado, existem áreas onde é proibido pisar/entrar. Infelizmente nós turistas banhados de protetor solar contaminamos as piscinas naturais e alguns peixes acabavam morrendo.


O mergulho foi bem legal, como vocês já viram pela foto que abriu o post deu para ver bastante peixes, a dica é chegar cedo, enquanto os peixes ainda estão com fome para que eles venham buscar a ração. E eles estavam mesmo com fome quando chegamos, até morderam o dedo do Ígor, que sangrou rs.


Terminamos cedo o passeio, tínhamos planejado conhecer as praias de Muro Alto e Cupe. Primeiro partimos para Muro Alto. Antes mesmo de chegar na praia fomos abordados por uns nativos, bons de venda, que faziam um passeio de quadriciclo. Era R$200,00 por casal por 30min. Achamos até razoável o preço, como estava cedo aceitamos. Foi muito bom!
Passeio de quadriciclo, recomendado!
Ao voltar do passeio, fomos dar um mergulho. Infelizmente não tiramos foto, mas literalmente, nessa praia os recifes formam um muro alto que transformou o lado da praia numa piscina. Bem rasa e com alguns peixinhos pequenos, ótima para crianças e para Mayaras.

Isso porque os outros 3 resolveram nadar até o muro, e subir para ver o que tinha lá. O que encontraram foram milhares de ouriços e os homens rasgaram o pé, bem-feito por me deixarem sozinha coitados. 

Depois disso só nos restou ir almoçar e fomos para a praia do Cupe. Essa era com ondas e bem radicais, na verdade a maré já estava alta e quase invadia o restaurante. A praia era inexistente. Mas vale a pena ir lá porque, finalmente, comemos um ótimo almoço no restaurante "Bar da Praia - Pontal do Cupe. E em outros momentos de maré mais baixa a praia existe rs. Outra coisa interessante é que lá tem música ao vivo, e não era forró, MPB e música internacional.

     

Foto 1, o mar invadindo o restaurante. Foto 2, agulhinhas fritas deliciosas. Foto 3, casquinha de siri caprichada. Foto 4, o prato principal, carneiro assado com batatas.

À noite saímos para a vila e como viajar é comer, lá fomos nós novamente rs. Como ninguém estava com muita fome ainda para jantar, e era cedo, resolvemos comer uns pastéis primeiro. De repente enquanto esperávamos, a luz acaba! Fica tudo no breu. Pois é, lembra do show do Natiruts que vimos a preparação? Por causa dele a cidade ficou sem luz. Disseram que sempre que tem shows grandes isso acontece (alô governo, vamos resolver? kkk até parece...).

Resultado: o clima de insegurança começa a surgir. Mal tínhamos comido o pastel, pensávamos em voltar para a pousada, mas ao passar em frente ao Beijupirá, percebemos que estava aberto, funcionando a luz de velas. Mas não tinha como passar cartão, então contamos nossos trocados (pela segunda vez na viagem kkk) e vimos que daria para pedir algumas entradas.

Tudo a ver com a falta de luz, queijo flambado!
Depois disso tentamos ainda tomar um sorvete, mas sem luz não rolou rs. Passamos em frente a outro restaurante o Domingos, que também estava funcionando a luz de velas. E fomos comer a sobremesa lá. Ficamos meio sem jeito, mas em tempos emergenciais como em falta de luz, só os melhores restaurantes funcionam. Muito bons os dois, recomendamos. 

E achamos o  sorvete! E frutas em calda. Delícia.
Infelizmente, nessa confusão, acabamos não conhecendo o Barcaxeira que é muito recomendado por todos. Fica de qualquer forma a dica. 

Partimos então para a pousada. A luz nada de voltar e ainda era cedo. Então acabamos nos divertindo brincando de Light Painting, técnica na qual você tira fotos com a velocidade do obturador da câmera baixa e faz desenhos com algum ponto de luz (no nosso caso, a lanterna dos celulares).

No final lembramos que o visor do celular poderia servir com outras cores, só usar um app que pinta a tela.
No final a noite foi bem legal. E depois descobrimos que a luz voltou depois da meia-noite, e o show acabou 23h30...

 Dia 5 (Dom) - Recife: Restaurante Leite, Marco Zero, Museus e Passeio de Catamarã.

Pela manhã, nos despedirmos de Porto de Galinhas com uma última passada na vila para comprar umas lembrancinhas. Mas fica a dica que domingo de manhã não é um bom dia/hora para isso. A maioria das lojas estavam fechadas :/. Mas encontramos tudo o que queríamos. Voltamos então para Recife, e era hora de nos despedirmos da Líliam e do Ígor (nós tivemos sorte e conseguímos adiar o retorno de graça para o feriado, pois o vôo havia sido adiantado, infelizmente eles não podiam estender e já estavam lá a mais tempo também (vide Epílogo do post).

Para a estadia em Recife escolhemos ficar em Boa Viagem,  no Hotel Radisson. Indicamos a estadia, hotel moderno, quarto confortável e bem localizado. Malas guardadas, partimos para o almoço, o destino seria o famoso Restaurante Leite, em funcionamento há 133 anos, o mais antigo do Brasil.  

Delicioso suco de graviola :P
O ambiente é uma delícia, decoração clássica. Mas o raio caiu duas vezes na mesma viagem, a luz acabou novamente! Para nossa sorte o Leite não precisa de energia para funcionar, engraçado que tínhamos até lido essa reportagem que fala que só em 2012 que eles começaram a usar microondas.

A louça ainda preserva o estilo clássico. E a comida também estava muito boa.

A sobremesa tinha que ser a tradicional Cartola. Muito interessante que ela é considerada patrimônio cultural e imaterial de Pernambuco pois representa a mistura das culturas do colonizador português, do índio e do escravo (veja na foto acima lado do cardápio). 


De barriga cheia, partimos para o Marco Zero, onde estariam os museus que queríamos visitar. Pegamos o pior Uber de todos. Era uma Parati toda enferrujada pela maresia. Estávamos já meio assustados pois todos nos alertaram que estão ocorrendo muitos assaltos no centro de Recife. Mas foi tudo bem. Estando alerta, a área do Marco Zero é tranquila.

Nossa primeira visita foi ao museu Paço do Frevo. Lá dentro tem uma cafeteria muito boa, com diversas máquinas e formas diferentes de preparar o café.

O museu Paço do Frevo é muito moderno, e tem conteúdo em todos os cantinhos. Pena que não tínhamos muito tempo para apreciar com mais calma. Mas ainda deu tempo de pegar o finalzinho de uma aula de frevo (vídeo abaixo).
 


A dobradinha é visitar o Museu Cais do Sertão (é oficializada, ao visitar um você paga meia no outro). Ele é lindíssimo! Tudo muito organizado. Vale a pena conhecer.

Um dos figurinos de Luiz Gonzaga.
Réplica da casa clássica do sertanejo.
Esse museu também é moderno, com bastante interatividade. Você pode inclusive cantar e gravar em um estúdio músicas do rei do baião. Nós arriscamos uma palhinha rs.



Dessa vez demos sorte! Queríamos fazer o passeio de catamarã "Recife e suas pontes", no rio Capibaribe. L&Í haviam feito à noite e nos disseram que era muito bom, para inclusive evitar o sol. E realmente, é muito bom! A sorte foi porque o passeio saia às 17h30 e direto do marco zero, já estávamos no lugar certo e na hora certo. O bacana desse tour é que dá para conhecer as construções clássicas do Recife Antigo em total segurança.





O jantar foi no Dom Ferreira Forneria. L&Í haviam nos indicado o Nirai Sushi (que eles amaram) mas por ironia, descobri que tenho intolerância à lactose, e passei muito mal à noite depois de ir ao Restaurante Leite rs. Então comemos uma massa, muito gostosa.  

 Dia 6 (Seg) - Oficina de Cerâmica Francisco Brennand e Olinda!

Saímos do hotel e pedimos um Uber para a Oficina de Cerâmica Francisco Brennand. Assim como o Instituto Ricardo Brennand, fica um pouco afastado do centro (40 min), na região da Várzea. A entrada custa R$ 15,00 a inteira e R$ 8,00 a meia.



 

A arte de Francisco Brennand é bastante peculiar, chega até a ser meio perturbadora em alguns momentos. Com certeza é chocante, mas também única. O que torna o passeio muito recomendado!


Conseguimos capturar ainda o criador! Fracisco Brennand, não deixei o Neuton tirar uma foto dele de frente com medo de ele nos dar uma bengalada kkk.
Fim do passeio, conhecemos todas as áreas. Muito interessante essa dualidade dos Brennand. Na verdade o Francisco é o primo excêntrico rs. Se quiser saber mais sobre as intrigas (e a grana) dessa família, veja essa notícia.

O motorista disse que poderia ser um pouco difícil pegar um Uber de volta e sugeriu nos esperar se pagássemos um valor a mais, o Neuton não gostou muito, mas pedimos para ele esperar que pagaríamos na volta, só para descobrir que ele não estava mais nos esperando. E no fim, foi a coisa mais fácil pegar um Uber, um casal chegou e nós entramos. 

Fomos para Olinda (aproximadamente 45min). O almoço foi no Beijupirá. Ambiente muito bacana, ele fica meio que em um "buraco" desnivelado, tanto que tem um ascensor para quem não pode descer as escadas.

Delicioso peixe ao molho de maracujá (não sei porque tiramos a foto na vertical rs, talvez pela fome).
Era a hora de fazer a digestão subindo as ladeiras! Além das diversas lojinhas de artesanato, conhecemos o famoso Museu dos Bonecos de Olinda.

Lá vem o Chaves! Nem todo ano as férias são em Acapulco rs.

Vamos treinando :P

Essa cara de alegria é porque após ser convencida a descer a maior ladeira da vida, para conhecer a Igreja Mosteiro de São Bento, que é toda dourada por dentro, a bendita estava fechada para um casamento. 
Quando as coisas não vão bem o que acontece? Chove. A chuva chegou com vontade, e para nossa tristeza, era o dia da Super Lua. Tínhamos planejado direitinho, ir para o topo da caixa d'água de Olinda onde tem a visão mais linda de todas. A foto ficaria perfeita. Mas o tempo fechou, e nós e vários fotógrafos com lentes objetivas ficamos frustrados. Mas daqui a 37 anos tem de novo kkk.

Não capturamos a Super Lua mas o Pôr do Sol foi incrível. Mas olha as nuvens negras chegando.
Voltamos então para Recife e fechamos a noite com um jantar muito bom no Ça Va. Um restaurante bastante aconchegante. Tinha uma fila de espera, mas como a fome não estava tão grande aguardamos.



 Dia 7 (Ter) - Passeio Orla de Boa Viagem e Despedida :(

Último dia, tínhamos só uma manhã. Como o mar de Boa Viagem é famoso por seus ataques de tubarão, só caminhamos na orla, nem molhamos os pés kkk. Fizemos bem, olha a placa aí na foto abaixo. 


Mas mesmo assim tem gente que arrisca (dizem que no raso também pode ter tubarão pequeno rs). Na dúvida, depois da caminhada, fomos tomar um banho de piscina no hotel mesmo para nos despedirmos.



Era hora de ir para o aeroporto, fim de mais uma ótima viagem!

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 Dica bônus #1: Muita gente vai direto para Porto de Galinhas e acaba não conhecendo Recife, como vocês viram tem muita coisa legal lá. Vale a pena conhecer e também passar uma tarde em Olinda.

 Dica bônus #2: O Uber em Recife ainda está começando, está muito barato. Mas é preciso ficar atento a nota do motorista e verificar o percurso direitinho.

 Dica bônus #3: Como já explicamos no post, caso não alugue carro em Porto de Galinhas, hospede-se próximo à vila. Para que você possa ir à pé. Evitando também os flanelinhas e a busca por estacionamento.

 Dica bônus #4: Recomendamos muito ter seu próprio material de mergulho, máscara e snorkel. No dia das piscinas naturais nosso guia, por exemplo, só tinha uma ou duas máscaras, e o snorkel é essencial para aproveitar o passeio. E caso tivesse snorkel, também não sabemos como é a limpeza, é um item pessoal. O que compramos foi o  Kit Cressi. Recomendadíssimo. Outra dica é utilizar sapatos aquáticos, andar nos recifes de chinelo é péssimo, e descalço vai machucar. (Participação especial nessa dica bônus da Liliam, sempre preparadíssima).

 Dica bônus #5:  Vocês viram no post, nossa mais nova aquisição fotográfica foi o Dome Acryflon, marca brasileira, material muito bom, e ótimo mecanismo de disparo, um gatilho. Recomendadíssimo!

Ultra bônus - confira nosso roteiro organizado no aplicativo Trello!
Ultra hiper bônus: Dessa vez além das fotos do Neuton (que são a grande maioria em todos os posts) e das minhas, também temos algumas ótimas fotos tiradas pelo Ígor e pela Liliam. Eles também tem um blog: o Station2Station Travellers. O Ígor produziu esse vídeo incrível da nossa viagem, assiste aí!

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